A audiência publica realizada pelo CNE no ultimo dia 8 de outubro marcou o campo da resistência das entidades da área educacional às proposições do atual governo para a educação básica e a politica deformação de professores elaborada pelo MEC desde 2017 e agora assumida pelo CNE que pretende reformular integralmente a Resolução 02/2015, que indica as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada de Professores, contemplando ainda os processos de valorização profissional como parte integrante e orgânica de um sistema nacional de formação.
A manifestação da diretoria da ANFOPE e demais entidades da área foram claras e incisivas na denuncia do desmonte promovido pelo CNE e pelo MEC, das politicas coletivamente construídas nos últimos 10 anos, especialmente após a CONEB 2008 – Conferencia Nacional de Educação Básica e as CONAES – Conferencias Nacionais de Educação, realizadas em 2010 e 2014 que deram origem ao PNE.
Nesta 5a. feira, em continuidade ao processo de rejeição ao Parecer do CNE, as 23 entidades nacionais do campo da formação de professores se manifestaram, de forma conjunta, contrárias a proposta de revisão da Resolução 02/2015 elaborada pela Comissão Bicameral de Formação Inicial e Continuada de Professores do Conselho Nacional de Educação e demandam o arquivamento da proposta de revisão,por considerá-la “danosa à elevação da qualidade da educação brasileira”.
Nesse manifesto, em continuidade ao expresso na Audiência Pública realizada em 08 de outubro, solicitam a retirada de pauta e arquivamento do Parecer apresentado pelo CNE, demandando que o colegiado tome as providências necessárias para a imediata implementação da Resolução n.02/ de 01 de julho de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior e para a formação continuada.
É fundamental, neste momento, que denunciemos de forma ampla o caráter destas politicas em curso, no campo da educação e da formação de professores, que fazem parte de uma reforma do caráter do estado e do lugar das politicas públicas na promoção das condições de igualdade e acesso a educação púbica como bem público, comprometendo os direitos sociais conquistados, e mais grave, o financiamento público da educação, com o questionamento do FUNDEB por parte de setores do empresariado e gestores municipais, como noticiamos em posts anteriores.
Precisa explicar melhor esse Documento!
Nós que trabalhamos nas bases da escola precisamos exclarecer melhor os Companheiros.
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Concordo com você, Nazaré, e no chão da escola que essa política e mais perversa. Vamos cuidar disso, mas os sindicatos tem papel importante também. Abraço e acompanhe a discussão. Muita resistência virá…
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