O Colégio de Pro-Reitores de Graduação – COGRAD – manifestou sua posição pela manutenção da Resolução CNE/CP 02/2015 em processo de implementação em grande parte das Universidades Federais.
“Definir uma política de formação de professores é fundamental para a
consolidação de um projeto de Estado. Redundante afirmar que esta é a base
de todas as profissões, mas importante ressaltar que a formação de professores
é um campo carente de um projeto próprio, que lhe confira identidade e aponte
para a construção da profissionalização efetiva do trabalho docente.”
O Colégio de Pro-Reitores destaca na nota, os avanços alcançados com a Resolução 02/2015, como a concepção de profissionalização docente com fundamento na pesquisa como princípio educativo; o trabalho docente que tem como propósito a construção de uma sociedade democrática, plural e solidária; o reconhecimento do trabalho como princípio educativo, a definição de núcleos com os diferentes eixos do processo formativo assim como a valorização dos espaços dos estágios.
Entre outros aspectos, reforça o fato de que a Resolução de 2015 consolida “princípios e concepções amadurecidos na reflexão promovida por entidades do campo educacional como Anfope, Anpae, Anped, Cedes e Forumdir”, concepções estas que foram incorporadas em várias IES, aos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC’s) de licenciaturas e outras estão em adiantado processo de revisão, na perspectiva de atendimento às diretrizes
emanadas pela Resolução 02/2015.
A nota do COGRAD soma-se, portanto, à manifestação incisiva das 30 entidades da área (leia aqui) contra a descaracterização da politica de formação de professores, com a aprovação das novas DCNs e da Base Nacional Comum da Formação pelo CNE no último dia 07 de novembro, em uma sessão/audiência pública totalmente esvaziada, desconhecendo o posicionamento das entidades.
Para a área, a manifestação do COGRAD certamente representa um apoio institucional relevante para a efetiva implementação de uma politica orgânica e estruturante de formação e valorização profissional nas Universidades Públicas, garantindo sua autonomia e os avanços na estrutura organizativa, construindo fóruns e espaços de articulação entre os diferentes cursos,seus professores e estudantes, nos vínculos da Universidade com os professores das escolas de educação básica.
Leia aqui a nota do COGRAD