As entidades da área educacional lançaram documento no qual criticam veementemente o Parecer inicial sobre a Base Nacional Comum da Formação Continuada de Professores da Educação Básica elaborado pelo CNE.
Este Parecer, ao qual nos referimos no post anterior, dá continuidade ao processo de regulação e maior controle da formação inicial e continuada, carreira e creditação de cursos e instituições, iniciado em 2017 no âmbito do MEC.
Está em curso também alterações nos cursos de Pedagogia, já iniciadas pela Resolução 02/2019, ao evidenciar outra estrutura curricular para a formação de professores para Educação Infantil e Séries Iniciais do ensino fundamental, hoje sob responsabilidade e das Faculdades de Educação e Cursos de Pedagogia.
A nota deixa claro que “as entidades e fóruns abaixo assinadas manifestam seu estranhamento em face da postura excludente do CNE ao secundarizar subsídios e contribuições por elas acumuladas para a elaboração de matéria de tão grande interesse social. Ao mesmo tempo, tomam a iniciativa de encaminhar posicionamento sobre o Parecer e Minuta de Resolução, já mencionados, apontando limites político-pedagógicos dos marcos regulatórios propostos.”
Estaremos acompanhando este movimento do CNE que tem se mostrado insensível as demandas das entidades, negando sua responsabilidade como instância de estado e cada vez mais se institucionalizando enquanto órgão de governo.
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